Você pode se sentir um pouco confuso quando se trata dos novos termos do RH. O que eu quero dizer quando uso o termo Experiência do Funcionário? Primeiramente vou explicar o que não é, a Experiência do Empregado (EX).
EX não é o que chamamos de 'Employee Life Cycle' (ELC). O Employee Life Cycle é composto de todas as etapas ou processos nos quais um funcionário participa durante seu relacionamento com uma organização. O ELC é cronológico e seqüencial, e assume um começo e um fim.
Ele leva em consideração eventos e processos importantes, como recrutamento, integração, desenvolvimento de funcionários, promoção, entrevistas de desligamento, etc. Iniciando-se com o primeiro contato de um funcionário com a organização até a última interação após a rescisão. O Ciclo de Vida do Funcionário é principalmente a competência do departamento de RH de uma organização. Muitos pensam que EX = ELC. Mas, tal definição perderia um ponto chave, que é, como será explicado abaixo, que EX é responsabilidade de cada líder dentro de uma organização.
A Experiência do Empregado não é um conjunto de vantagens, como mesas de pebolim e refrigerantes e sucos gratuitos na sala de descanso. Embora regalias como essas sejam fáceis de implementar e façam com que os funcionários se sintam melhor a curto prazo, esses tipos de incentivos resulta em muito pouco para engajar os funcionários ou resolver os principais problemas do negócio.
EX não é a “Proposta de Valor do Empregado” (EVP). O EVP é outro novo termo popular na área de RH. O EVP examina a “marca” que sua organização possui em relação aos seus funcionários futuros e atuais. Muitas organizações reconhecem a importância de construir e gerenciar sua marca de funcionários. A EVP vai além da atração, no entanto, ela olha para as outras áreas de valor que impactam a decisão de um funcionário de participar, permanecer, permanecer engajado, etc. Embora o EVP seja uma área importante e emergente, ela não conta toda a história do EX.
EX não é gestão de talentos, nem é desenvolvimento de recursos humanos. Novamente, esses são elementos importantes a serem considerados ao projetar o EX correto, mas eles são segmentos de uma estrutura maior. EX não é satisfação do empregado e não é capturar como um funcionário 'sente' sobre a organização.
Então, agora, vamos a definição da Experiência do Funcionário (EX): A Experiência do Funcionário é a soma das várias percepções que os funcionários têm sobre suas interações com a organização em que trabalham. De fato, à primeira vista, isso parece uma definição acadêmica e um pouco enigmática. Mas, quando você descompactar os elementos, você começa a ver muito mais.
Quando falamos de percepções, estamos falando sobre a totalidade das experiências de um funcionário.
Assim, o EX é muito mais do que Proposição de Valor do Empregado, Ciclo de Vida do Funcionário ou sextas-feiras casuais. Estamos falando aqui, de dias em que há avaliações de desempenho difíceis, ou quão bem um líder apoiou um funcionário no dia em que ele descobriu que seu filho tinha câncer. Ou a "consideração" se a empresa realmente fez alguma coisa para tratar das preocupações de seus funcionários após sua última pesquisa de engajamento. Esses tipos de cenários afetam o EX. Talvez, mais do que todos os happy hours combinados.
Observe que a palavra “percepções” é a parte importante da definição. Não é sobre o que realmente aconteceu; em vez disso, é sobre como o funcionário percebeu o que aconteceu. Portanto, não é apenas o que ela faz para seus funcionários; é como eles percebem e interpretam as intenções da empresa, e neste ponto, a comunicação é parte fundamental. A EX pode ser bom ou ruim; pode ser positivo ou negativo; pode destruir sua organização ou transformá-la em algo excelente.
Todo resultado de negócios tem sua raiz em um indivíduo ou em um grupo de pessoas, seja ele o CEO ou estagiários. Essa observação nos leva a perceber que o sucesso não começa com uma planilha, um slogan ou mesmo com uma tecnologia revolucionária.
O sucesso começa e termina com as pessoas.
Fonte: The Employee Experience: How to Attract Talent, Retain Top Performers, and Drive Results. By Matthew Wride.
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